"Reflexões Poéticas sobre o Caminho Inesgotável do Tempo, do Nascer ao Despedir-se"
Caminhos da Vida
A vida é um mistério profundo, insondável,
Nasce no silêncio, cresce no embate,
Caminho sinuoso, ora claro, ora inefável,
Entre risos e lágrimas, se faz arte.
É como um rio que corre sem parar,
Com águas que refletem luzes e sombras,
Num fluxo constante, sem nunca hesitar,
Desenha paisagens, entre montes e alfombras.
Cada dia é um nascer do sol diferente,
Uma nova página no livro do destino,
Escrita com traços firmes ou suavemente,
Por mãos invisíveis, mas que dão sentido.
O tempo, senhor de todos os momentos,
Orquestra a dança das horas fugidias,
Transforma risos em ecos, lamentos,
Em memórias guardadas, silentes vigias.
Somos viajantes de uma estrada incerta,
Com mapas incompletos, sem norte preciso,
Mas seguimos em frente, de alma desperta,
Buscando na jornada um raro sorriso.
A infância é o início de toda a esperança,
Com olhos brilhantes, cheios de querer,
Cada sonho é uma flor, uma nova dança,
Num jardim onde tudo é possível acontecer.
Mas o tempo, em seu caminhar veloz,
Nos leva adiante, sem olhar para trás,
E a juventude, com sua força e voz,
Surge no horizonte, nos deixando audaz.
É a fase dos amores, dos grandes desejos,
De descobrir o mundo e desafiar o destino,
Entre beijos ardentes e olhares alheios,
Se constrói o adulto, no seu desatino.
Mas a vida, com sua sabedoria cruel,
Nos ensina que o tempo não espera,
E a maturidade, com seu toque de fel,
Traz consigo a verdade que não erra.
As certezas antes tão sólidas,
Se desmancham como areia ao vento,
E os sonhos, outrora ilhas férvidas,
Se tornam lembranças, simples alento.
Mas ainda há beleza no envelhecer,
Nos rastros de sabedoria que o tempo deixa,
Em cada ruga, um conto a se entreter,
Em cada olhar, uma história que se queixa.
E assim, seguimos pela estrada da vida,
Entre o riso e a lágrima, a dor e o prazer,
Com a certeza de que, na partida,
Teremos vivido o que havia por viver.
E quando o fim da estrada se aproxima,
E o crepúsculo da vida nos envolve,
É o momento de olhar para cima,
E aceitar o destino que a todos envolve.
A morte, tão temida e incompreendida,
É apenas o fechar de um longo ciclo,
Um portal para uma nova vida,
Um recomeço, sem volta ou ímpeto.
Mas até lá, que sejamos fortes,
Que possamos viver com intensidade,
Que a vida nos guie para novos norte,
E que saibamos desfrutar cada realidade.
Porque, afinal, a vida é isso,
Um emaranhado de experiências e emoções,
Um constante aprendizado, sem compromisso,
Com começo, meio e incontáveis estações.
E quando enfim, o último suspiro se der,
Que seja com a sensação de dever cumprido,
De ter vivido e amado, sem temer,
E que o legado deixado seja bem-vindo.
Pois a vida é uma dádiva, um presente,
E devemos honrá-la com gratidão,
Viver cada instante, intensamente,
Com o coração aberto, em constante oração.
Esse poema explora diferentes fases da vida, refletindo sobre a infância, juventude, maturidade e a inevitável chegada da morte, com um tom de aceitação e gratidão. Cada estrofe é uma meditação sobre os ciclos da existência, buscando capturar a essência do viver.
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